Senador pressiona Planalto por reestruturação da Funasa
Senador Hiran Gonçalves deseja ouvir presidente da Funasa sobre reconstrução prometida por Lula em 2023
R7 Planalto|Deborah Hana Cardoso

Alvo de críticas, com um orçamento bilionário e quase extinta em 2023, a Funasa (Fundação Nacional da Saúde) conquistou aliados no centrão, como o senador Hiran Gonçalves (PP-RR), e gerou antipatia no Palácio do Planalto desde aquele ano.
Nesta semana, a CTFC (Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor) do Senado Federal aprovou requerimento para convocar o presidente interino do órgão, Alexandre Motta, a esclarecer as ações realizadas para implementar a reconstrução da Funasa.
Além de detalhar a cooperação do Palácio do Planalto, Motta terá de responder aos questionamentos dos senadores sobre as indicações e o uso das emendas destinadas à Funasa.
Ainda não há data para a audiência com Alexandre Motta.
Fim da Funasa?
Em 2023, o governo Lula enviou uma medida provisória ao Congresso Nacional propondo a extinção da Funasa, o que causou estranhamento entre os parlamentares e resultou em um acordo para manter o órgão.
Durante uma audiência pública na Comissão de Infraestrutura (CI) no Senado Federal, a presidente do colegiado, senadora Danielle Ribeiro, afirmou: “O desmonte não intimida nenhum senador ou deputado”, e completou: “Se estão desmontando, a decisão final será do Parlamento [...]”.
O governo defendia transferir as atribuições da Funasa para o Ministério das Cidades.